Existe no Brasil um certo elitismo social que engendra o racismo como como uma prática de hipocrisia. Não há nada, por exemplo, mais cínico do que o discurso de que não existe racismo no Brasil , que a discriminação atinge socialmente os pobres, independente da e etnia.
Este tipo de afirmação desconsidera que a maioria dos pobres é negra e o quanto é raro encontrar negros em posição de mando na sociedade até os dias de hoje, mais de um século depois da abolição.
Há uma cultura da escravidão que não acabou junto com o escravismo, mas o perpétuo como um tabu e estratégia de exclusão.
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