Desde o início, em 2014, de uma investigação mais sistêmica da corrupção no Brasil, através da Operação Lava Jato e seus desdobramentos, a noção de crime, até então associada ao tráfico de drogas e latrocínios, passou a ser vinculada a prática política. De repente nos demos conta de que organização criminosa também define autoridades que usam terno e gravata, partidos políticos e empresários.
A criminalidade e a insegurança pública alcancaram o Estado, mesmo que isso não seja admitido pelos tantos bandidos que permanecem no poder. O fato é que agora é de conhecimento público que os piores bandidos não usam armas, mas a caneta. Caso exemplar disso é o de Sérgio Cabral, ex governador do Rio, cuja lista de crimes é de dar inveja a qualquer estelionatário. Estado este cuja as finanças andam mal das pernas. Ao contrário dos acordos e privilégios dos que frequentam as salas do poder.
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