O comportamento humano realiza através de inúmeros engajamentos orgânicos a circulação dos signos e símbolos vigentes em um dado contexto social. Agimos como autômatos programados para a realização de um leque limitado de possibilidades de trocas simbólicas e atos de pensamento. Cada um introjeta identidades e funções, e se encaixa no jogo social segundo suas inclinações, mas apenas dentro das opções que lhe foram configuradas pela vida do rebanho. Ninguém goza de plena autonomia. Todos são reduzidos à personas, a funções. As opiniões pessoais não passam de mimetismo social. Simplesmente não há autenticidade na vida em sociedade.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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