O resultado das urnas tende a não ser reconhecido pelos opostos simétricos em conflito.
A polarização tóxica exige que a derrota não seja admitida, que a destruição do opositor seja a única possibilidade possível de resolução do conflito em curso.
Assim, a política, reduzida a realização da guerra por meios pacíficos, corrói qualquer resquício de soberania...
não importa o arbítrio do sufrágio.O inimigo deve ser destruído, mesmo se nos vencer "democraticamente", pois sua vitória nas urnas será o sucesso de algum ardil.
Nada irá terminar no próximo domingo....
Assim pensam ambos os lados envolvidos.
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