Nunca tive muito orgulho de
participar desta abstração jurídico-imaginaria que é o estado nacional
brasileiro. Sempre fui sensível a precariedade civilizacional desta
multicultural sociedade, marcada antes de tudo pela diversidade, mas que se
inventa unificada e homogênea a partir de um conservador ideal de nação cristã
.
O provincianismo impera nestas
terras perdidas em periferia de civilização ocidental que sobrevive da afirmação de delírios de
grandeza nacional. Definitivamente, não faço parte disso, independente do
imperativo formal identidário imposto pela minha certidão de nascimento e
numero do R.G.
Pertenço a mim mesmo e não me
confundo com o rebanho nacional.
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