Vivemos tempos de miséria olímpica.
Nunca antes o caos econômico, politico, moral e racional pesou tanto sobre o
cotidiano nacional.
O descredito das oligarquias
politicas e a fragilidade da economia, fomentam um sentimento de incerteza e
desconfiança quanto a qualquer solução politica para os dramáticos impasses da vida coletiva.
O que embala as consciências, de
modo geral, é a percepção de que o rumo das coisas se perdeu e a vida segue a
deriva.
Celebrar as olimpíadas sob os
holofotes globais quando naufragamos no atraso e na miséria de nossas
instituições locais?
Arrotar pseudo cosmopolitismos
quando mais do que nunca é evidenciado a miséria do nosso arcaísmo?
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