"Todo agir em sociedade é, naturalmente, a
expressão de uma constelação de interesses dos participantes que se dirige à
orientação do agir, quer se trate do agir alheio ou do agir próprio, de acordo
com os seus próprios regulamentos e de acordo com nenhum outro regulamento e,
por causa disso, percebe-se sempre a presença das mais diversas constelações de
interesses dos participantes" Max Weber
A microfísica dos interesses
difusos formatam as reivindicações sociais em uma sociedade definida não só
pela pluralidade identidaria, mas também por uma racionalidade que não mais
contempla as estruturas tradicionais de poder ou as relações verticais e monodiscursivas por
elas instituídas.
Os laços e linguagens inauguradas
pela emergência do individuo isolado na arena da ação politica, abre, assim, a
possibilidade de novas formas
associativas que estabelecem uma microfísica das intervenções na arena pública
a partir de um caleidoscópio de possibilidades e estratégias que tomam como
referencia a subjetividade o irracional.
Isso pode parecer absurdo e inócuo aos adeptos da “velha cultura
politica”, mas o que aqui se esboça é uma reinvenção da própria politica
mediante a incorporação de representações e performances que privilegiam o acontecer
humano em sua totalidade como espetáculo publico, incorporando a própria vida
cotidiana a linguagem da politica.
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