É cada vez mais evidente a
profunda incerteza politica diante da
crise do Estado brasileiro que se revela arcaico, disfuncional, perverso e muito pouco democrático. Não seria
exagero qualifica-lo como um gigantesco monstro domesticado pelos interesses
corporativos das oligarquias de poder que vivem as custas de falcatruas,
desvios e salários inflados. É difícil pensar politico como servidor público,
como uma função dedicada ao interesse comum em tempos de operação Lava Jato.
Eleições só servem para legitimar
e perpetuar a grande farsa da politica nacional. A escolha de um determinado
projeto de poder patrocinado por esta ou aquela agremiação já nos é indiferente.
De antemão sabemos que os grandes problemas nacionais não serão resolvidos e
que , no final das contas, continuaremos reclamando da má qualidade da saúde,
da educação, da segurança pública e etc. Nenhum possível novo governo, como já sabemos
a tantas eleições, há apontar para qualquer transformação radical do Estado ou fornecer resposta as nossas
tradicionais mazelas.
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