Depois do dantesco espetáculo midiático
da copa do mundo, é a vez das Olimpíadas do Rio de Janeiro expor globalmente a
mediocridade e a toscaria tupiniquim. Se
por ocasião da copa do mundo, apesar dos protestos, ainda se via alguma
entusiasmo imbecil em torno do evento, o
mesmo não pode ser dito sobre as Olimpíadas, em tempos de agravamento de crise econômica
e falência financeira de vários estado da federação. O que se deveria
esclarecer é o quanto de recursos públicos foram desviados através das obras de
infraestrutura para o evento, o quanto mais uma vez o oba oba politiqueiro se
impôs ao interesse público.
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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