As leis não servem necessariamente a justiça. Destinam-se a legitimação e garantia do poder vigente. Raramente contrariam a moral estabelecida e os conservadorismos que fazem dos costumes mas absurdos a retaguarda da lei.
Há, até mesmo, certa cumplicidade entre o legal e o ilegal que fortalece o crime. Não é preciso ser honesto para ser reconhecido como um homem de bem. Há, aliais, muita ambiguidade nas práticas legislativas e penais. Afinal, sabemos de longa data que a lei não trata todos como iguais.
Os maiores criminosos nunca são presos. Pois a lei serve sempre ao poder. Este monstro que a todos corrompe....
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