As crônicas jornalísticas sobre a situação política tupiniquim, tão farta na imprensa falada e escrita, registra apenas o midiático espetáculo midiático dos escândalos de corrupção, a mediocridade dos políticos e os absurdos de um senso comum tacanho que oscila entre a indiferença e o fanatismo de direita e esquerda. Impera sempre a retórica vazia de um futuro sem tantas contradições que , paradoxalmente, nasça da ordem falida republicana e oligárquica da qual somos vítimas e reféns. Assim, apontam o caminho das ilusões eleitorais e das soluções de gabinete. Insinuam que o poder nos salvará do poder. Mas quem ainda é tão idiota para aceitar tal disparate midiático?
Segundo Benedict Anderson em seu clássico estudo “Nação e Consciência Nacional, um estado nação é uma comunidade política imaginária, uma dessas estranhas construções culturais da modernidade. Particularmente, diria ainda que algumas imaginações nacionais mostram-se mais funcionais enquanto outras, por uma serie de variáveis, são tragicamente desfuncionais e carnavalescas versões de qualquer fantasia nacionalista ideal. O exemplo brasileiro enquadra-se, naturalmente, neste ultimo caso...
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