A condenação de Luiz Hilario Mula da Silva e de Eduardo Azedo Azeredo, um ex presidente e um ex governador, revelam que a cadeia não é a mesma para os políticos e o cidadão comum. A marca do poder garante privilégios no cárcere.
Eis mais um exemplo de como os políticos profissionais se tornaram uma espécie de casta social. Seu julgamento e punição segue ritos e punições diferenciadas.
Existe mesmo uma certa condescendência em relação a corrupção na vida pública. Mesmo quando ela é punida. Afinal, se o judiciário representa o poder, não deve surpreender sua dificuldade para punir sem pudor os crimes do poder.
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