As paisagens dos grandes centros urbanos são caóticas. A má qualidade dos transportes públicos torna uma aventura circular pelos espaços urbanos. Há uma série de outras interdições estruturais que variam de acordo com a metrópole da qual nos ocupamos.
Em cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, o território é recortado por zonas de insegurança pública. Viver a cidade é um risco constante. Isso torna impossível a construção de uma cultura cidadã já que habitamos espaços sociais onde os sinais de barbárie são maiores do que os de civilidade.
Superada à racionalidade modernista dos arquitetos do passado, que julgavam-se capazes de disciplinar a urbe segundo seus ideias delirantes, hoje temos consciência que o caos desenha o espaço urbano.
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